quarta-feira, 11 de março de 2015

Cada um deve ater-se ao seu papel dentro da família

Ontem eu estava lendo o livro "Abuso Sexual - Prevenção e Cura" escrito por Isabel Zwahlen. Ela diz uma coisa que parece óbvia, mas que, na verdade, anda bem ignorada: para os filhos o pai deve exercer seu papel de "homem pai" e a mãe deve colocar-se no seu papel de "mulher mãe". Assim o menino aprende a ser homem com o pai e a menina a ser mulher com a sua mãe. A criança é mais protegida dentro de uma família bem estruturada, onde cada um tem seu papel bem definido. O pai, a irmã mais velha ou a avó não deveriam desempenhar o papel de mãe, se esta está viva e capaz. A mãe não dever agir como amiguinha da filha. O pai não pode agir como um irmão mais velho para seu filho. É claro que existem intempéries na vida que acabam por desestruturar a família. Mas o que eu quero considerar aqui é que não se deve pensar em formar uma família com base numa estrutura que afaste a figura do pai e da mãe unidos estavelmente. Conquanto que não haja adultério, graves abusos psicológicos ou físicos dentro do casamento, o divórcio deve ser bravamente evitado. Vejo mulheres preocupando-se muito mais em ter um corpo bonito e um cabelo perfeito do que em ser uma boa esposa e mãe. Vejo homens que no trabalho são cuidadosos, competentes, estudam, pesquisam e em casa não movem o dedo mínimo para ser um bom esposo e pai. Quem ama de verdade seus filhos, luta não somente para manter a família unida, mas empenha-se também em ter um casamento feliz e um ambiente harmônico dentro de casa.

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